quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ocupado na manhã de hoje o prédio do Cine São José.

Estudantes, produtores e diretores de cinema, entidades e ativistas culturais, junto com a sociedade civil organizada, saíram em passeata da faculdade de comunicação social até o prédio do Cine São José. O objetivo foi a ocupação do imóvel para sensibilizar as autoridades sobre o abandono em que se encontra esse patrimônio arquitetônico e cultural de Campina Grande, como também pedir a doação do mesmo que pertence ao governo estadual à Universidade Estadual da Paraíba, para que ali se implante um centro de formação, divulgação e fomento da produção audiovisual da cidade.



Durante toda a semana o prédio do cinema ficará ocupado pelos manifestantes que, com o apoio de entidades como o Moinho de Cinema da Paraíba, o Centro Acadêmico Vladimir Herzog, a ABD/PB – Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas, secção Paraíba e o Sindicato dos Jornalistas, promoverão atividades culturais e mostra de cinema.



A mostra de cinema acontecerá a partir desta quarta feira sempre às 19:30h com o projeto “Moído” do Moinho de Cinema da Paraíba, apoiado pela Fundação Sistêmica e Bronx Bar e contará com a exibição de seis curtas metragens digitais campinenses: “O buraco” um documentário de Taciano Valério, “Malassombrado” uma ficção de Rômulo Azevedo e os documentários “Os balões de 74” de Luciano Mariz, “Maria de Kalú” de Carlos Mosca e Ronaldo Nerys, “Amanda e Monick” de André da Costa Pinto e “Sob a luz da projeção” de Helton Paulino.



Na quinta feira será a vez do cinema analógico, com a exibição pela ABD/PB de um longa metragem em película de 16mm de Machado Bittencourt.



Na Sexta feira volta o “Moído” com os filmes: “Enquanto a justiça tarda”, doc de Fabiano Raposo, as ficções “Metanóia” de Ronaldo Nerys, “Borra de Café” de Aluísio Guimarães e “Nóia” de Emanuel Grilo e Erick Medeiros, além do doc “Aruanda” de Linduarte Noronha.



Fica aqui o convite a toda a população Campina Grande para que traga sua cadeira e venha apoiar uma das causas mais justas da cultura campinense, a abertura do Cine São José para o nosso cinema, já há muito castigado pela insensibilidade das autoridades, através do cerceamento desses espaços culturais.






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