sexta-feira, 9 de março de 2012

Curta Coremas

O festival

Breve Histórico

2011
No ano de sua estreia o festival Curta Coremas contou com participação massiva do público, além de reunir mais de 30 convidados entre artistas, jornalistas e produtores culturais - a exemplo do secretário de cultura da Paraíba Chico César, da atriz Marcélia Cartaxo, dos cineastas Torquato Joel, Bertrand Lira, Ely Marques, Ana Bárbara Ramos, entre outros. Foram oferecidas 2 oficinas:  Atuação para cinema e TV, ministrada pela atriz e diretora Marcélia Cartaxo; e Linguagem Audiovisual, ministrada pela professora doutora Virgínia Silva. Houve também o primeiro fórum de discussões sobre os rumos das políticas públicas para o cinema paraibano, gerando a Carta Coremas, um documento com diretrizes e petições almejadas pela classe cinematográfica atual. Promoveu-se ainda o lançamento dos filmes “Travessia” de Kennel Rógis e “A caixa d’água do sertão” de Diassis Pires amos rodados da cidade, através do edital Microprojetos Mais Cultura para o Semiárido Brasileiro do Governo Feral. Houve ainda apresentações musicais e culturais: a banda “Pulso”, o grupo de capoeira “Badauê”, o grupo de dança de rua “Street dance” os três de Coremas e o grupo de Xaxado “Pegadas de Lampião” de Santa Terezinha. Foram 3 dias de cultura, cinema e arte de forma gratuita e abrangente para toda a população!

2012
O Curta Coremas propõe este ano uma vasta programação incluindo fóruns, oficinas, exibições de filmes e apresentações culturais (tudo de forma gratuita), mobilizando dezenas de jovens e centenas de pessoas! Nesta edição teremos grandes novidades! Dois novos concursos: o de roteiro e o de vídeominuto para estudantes coremenses; serão envolvidas escolas municipais e estaduais, além de instituições como a Casa da Cultura Vereador Francisco Silva e a ONG Curimã Arte e Cultura, presidida pelo jovem cineasta Diassis Pires. Conta-se ainda com a mostra competitiva de filmes paraibanos “Mostra Mãe d’água” e com a “Mostra  Informativa Brasil”.
Na parte de formação teremos 2 workshops: o de “Montagem/edição de vídeo” e o de “Princípios básicos para fotografia de cinema”. Ainda contaremos com a exposição fotográfica “Olhar Coremas” com fotografias de paisagens locais sob o ponto de vista de quem vive na cidade. Além de apresentações culturais diversas com bandas alternativas e apresentações de grupos de dança locais.  O festival ainda realizará o fórum de discussão sobre os rumos do cinema paraibano, no qual participarão representantes de várias cidades e cineclubes.
Objetivo Geral
Democratizar a produção cinematográfica e cultural da Paraíba junto a população de Coremas e regiões circunvizinhas, através de apresentações, oficinas, exibições e fóruns gratuitos - contribuindo para sua formação social, a fim de impulsionar a produção artístico-cultural da cidade, além de atrair o turismo e aquecer a economia local. O evento ocorre durante 4 dias (10 a 13 de maio) e congrega realizadores e agentes culturais de toda o estado, estimulando o surgimento de novos realizadores audiovisuais, artistas e também novos festivais.
Específicos
- Contribuir para o desenvolvimento  histórico, econômico, turístico e cultural do estado.
- Estimular, capacitar e incentivar o surgimento de novos realizadores de audiovisual, particularmente no interior do estado, com oficinas e debates;
- Apresentar, exibir e difundir as produções cinematográficas da Paraíba
- Reunir agentes culturais, jornalistas, populares e grupos artísticos propiciando a realização de fóruns e discussões sobre cultura e arte na Paraíba.
- Instigar a produção artística e cultural do interior
- Gerar um festival peculiar e inédito para a cidade, com  manifestações voltadas ao cinema e aos demais movimentos artísticos.
- Reunir agentes culturais, jornalistas, cineastas e grupos artísticos propiciando a realização de fóruns e discussões sobre futuro do cinema paraibano;
 - Instigar as produções locais e das micro regiões do estado;
 - Impulsionar o turismo local;
- Estabelecer um diálogo aprofundado entre realizadores paraibanos, que atuam nos âmbito estadual e nacional e com os jovens realizadores da nova geração;
- Promover uma reflexão sobre a problemática da produção atual de audiovisual no estado;
- Despertar a atenção da sociedade através do evento para a importância do audiovisual na Paraíba como fonte singular de geração de divisas, tendo em vista a vocação e a tradição do cinema no Estado;
- Informar o público da Paraíba, especificamente do interior, sobre a produção atual do cinema paraibano a partir de uma grande mostra aberta ao público;
Inscrições
curtacoremas.blogspot.com 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Primeiro longa metragem campinense, financiado pela UEPB, é lançado em noite histórica do cinema paraibano

Dom, 26 de Fevereiro de 2012 18:20



abtd3O cinema paraibano viveu uma noite histórica no último sábado (25), com o pré-lançamento de “Tudo que Deus criou”, primeiro longa metragem campinense, que foi financiado pela Universidade Estadual da Paraíba - numa iniciativa envolvendo o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e o Departamento de Comunicação Social - e representa um marco na história do audiovisual paraibano, que tem sido fortemente alavancado, nos últimos anos, graças ao apoio da UEPB, com investimentos significativos na área cultural.

Mais de 2 mil pessoas assistiram a primeira exibição do longa, no auditório do Garden Hotel,em Campina Grande.Areitora Marlene Alves, uma das principais incentivadoras da produção, falou emocionada aos presentes e lembrou de como toda história de apoio ao audiovisual teve início, a partir das conquistas de André Costa Pinto, produzindo documentários e curtas com patrocínio da Universidade, ganhando prêmios e fazendo crescer, ano a ano, o Comunicurtas, principal festival de audiovisual da Paraíba, promovido pela UEPB.

abtd5A professora Marlene frisou que, atualmente, a Instituição passa por um momento difícil, lutando para garantir o respeito a sua Lei da Autonomia, mas, “apesar de todas as dificuldades, se mostra forte, lutadora e, por isso, comemora uma grande e importante colheita, com o lançamento de ‘Tudo que Deus criou’”. Ao encerrar sua fala, ela fez uma licença poética e disse: “estes aí que estão atravancando nosso caminho, eles passarão. Nós passarinhos, passarinhos”.  


O diretor do filme, cineasta André Costa Pinto, ressaltou a importância do incentivo dado pela UEPB à produção audiovisual e fez um agradecimento especial a reitora Marlene Alves, que sempre demonstrou o interesse da Administração Central da Instituição em promover o crescimento da sétima arte na Paraíba. No palco, o elenco se mostrou ao público e todos os que se pronunciaram fizeram questão de enfatizar o quanto a iniciativa da Universidade em patrocinar produções audiovisuais deve servir de exemplo para outras instituições em todo o país, como forma de valorizar os talentos locais e, assim, lhe dar a oportunidade de conquistarem o mundo através da cultura.

abtd4Durante a exibição do longa, o público se envolveu com a história, baseada em fatos reais, que revelou o dramade Miguel (Paulo Phillipe) que, entre traumas, obstáculos e dificuldades, convive com a necessidade de sustentar sua família.  Sua mãe, Daguia (Maria Gladys); sua irmã, Ângela (Guta Stresser) e seu cunhado (Claudio Jaborandi) formam uma espécie de família urbana de classe média baixa, que enfrenta acontecimentos de alegria, amor e tragédia. Em paralelo ao núcleo familiar, o jovem Miguel vive uma espécie de triângulo amoroso com Maura (Letícia Spiller) e João (Paulo Vespúcio).

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“Tudo que Deus criou” começou a ser rodado no bairro Rosa Mística, em 2009. Possui um elenco formado por renomados atores, como Guta Stresser, Letícia Spiller, Paulo Vespúcio, Maria Gladys e Claudio Jaborandi. Conta, em predominância, com elenco de atores locais, a maioria deles oriunda do curso de formação de atores ministrado pelo diretor do longa, em parceira com a UEPB. Dentre as revelações do curso está o protagonista da história, Miguel Arcanjo, interpretado pelo jovem ator Paulo Phillipe, que conquistou o papel após passar por uma maratona de testes nas cidades de Campina Grande e Rio de Janeiro, onde disputou a vaga com concorrentes de todo o Brasil.

Além do elenco, a trilha sonora do filme também é composta por artistas paraibanos, como a canção “Para mim, você”, tema do filme, interpretado pela cantora paraibana Val Donato, e a música “Desejo”, composta pelo cantor, compositor e pró-reitor de Planejamento da UEPB, professor Rangel Júnior.

Dentro da programação de pré-lançamento do filme, outras duas sessões foram realizadas na tarde do domingo (26), gratuitamente, para os amantes da sétima arte.