quarta-feira, 9 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Moído exibe mais quatro curtas

O Moinho de Cinema da Paraíba com o apoio da Fundação Sistêmica apresenta mais um Moído nesta quarta feira às 19:30 no Cine São José, quando exibe mais quatro curtas, como sempre um nacional e três paraíbanos, sendo uma estréia na cidade.
A programação desta semana é a seguinte:
Quando Jorge Foi à Guerra – de Tadao Miaqui
Anim, 8min 2004/PR
Jorge foi à guerra, mas voltou logo. Uma explosão modificou completamente sua vida. Perdeu seus braços, suas pernas e sua face. O que ele vai fazer da vida? Muitos filmes conhecidos já explicaram e responderam a essa pergunta. A diferença é que o sarcasmo permeia essa história. Os processos de comunicação e as sensações são analisadas de forma fantasiosa, mas não menos interessante.
Camelos do Ingá – de Carlos Mosca e Ronaldo Nerys
Doc 15min, 2008
O Sítio Ingá é uma comunidade rural localizada no Município de Brejo da Madre de Deus no agreste pernambucano, com uma identidade cultural que vibra com o ribombar dos tiros dos Bacamarteiros e com a resistência de uma tradição preservada há mais de um século por seus habitantes, um povo trabalhador, formado de agricultores em sua maioria, que são denominados pelas pessoas da cidade de “Camelos”.
Banzo Analítico – de Taciano Valério
Fic, 8min, 2008
Sensações, memórias e sons se mesclam para um sujeito no divã psicanalítico, em que signos remetem a algumas lembranças do seu passado trazendo à tona fragmentos significantes da sua existência, ou...
Estréia:
N.E.G.O. de Chico Sales e Mayk Nascimento
Exp, 18min, 2008
Neste estado eu governo e ordeno.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Procura-se: vivo ou morto!


À lista de animais ameaçados de extinção, deverá ser incluída urgentemente mais uma espécie, os Políticos Comprometidos com o Povo. Eles estão cada vez mais raros! Está fadado a morrer, aquele que precisar de um bichinho desses pra fazer um chá! Já pensamos em espalhar na cidade (ou no estado) um cartaz com a frase: “Procura-se Vivo ou Morto!”. Mas lembramos que eles nunca enxergam bem e não conseguiriam ler os cartazes.
Dizem que eles só enxergam durante alguns meses, de dois em dois anos, mas estamos chegando à conclusão de que eles não estão mais enxergando nunca.
Desde o dia 11 de maio que estudantes, artistas e ativistas e entidades culturais ocupam o prédio do Cine São José com uma programação variada, numa tentativa de sensibilizar o estado para o abandono em que se encontra aquele equipamento público, ao mesmo tempo, provando que temos repertório artístico e não temos nenhum espaço de fomento e apresentação desse repertório.
Apesar da aprovação de requerimento pelos vereadores (por unanimidade) pedindo ao estado a doação do prédio do Cine São José à UEPB, entidade legítima e estadual, que atualmente é uma das únicas que promove e apóia a produção cultural de Campina Grande; apesar do pronunciamento da reitora Marlene Alves dizendo que a universidade tem condições de manter o equipamento funcionando como um pólo de formação, fomento, produção e exibição audiovisual e de seu convite formal ao governador para a abertura de diálogo acerca desse assunto; apesar do apoio dos estudantes e de várias organizações da sociedade civil, como o Moinho de Cinema da Paraíba, a ABD/PB, a Fundação Sistêmica; o governo insiste em fazer vista grossa e levar o nosso pedido de diálogo em “banho maria”, em não enxergar e não dar a mínima atenção ao nosso apelo.
Um dos representantes do poder estadual respondeu à população que havia um projeto em parceria com a prefeitura municipal e que em cento e vinte dias o Cine São José estaria restaurado e funcionando. O cronograma de um projeto desse porte, sabemos, sugere muito mais tempo para execução, mas eles (os políticos em extinção) querem que acreditemos que se preocupam, pelo menos, com o nosso patrimônio, mas nem isso. Lá se vão quase 30 dias desse pronunciamento e nem mesmo um canal de diálogo foi proposto pelo governador, provando que esse projeto não existe nem nunca vai existir, se pensarmos que a mais de vinte anos se espera por ele.
É impressionante a capacidade de alguns políticos (a maioria deles) de fazer de conta que nada está acontecendo! Principalmente numa época em que estão muito ocupados com seus próprios umbigos. Com tanta coisa pra fazer (São João, Copa do Mundo, ELEIÇÕES...), é muita pretensão nossa achar que vamos encontrar algum deles que queira “perder tempo” ao menos pra conversar sobre o assunto... “E tudo continua como dantes, no quartel de Abrantes!”
Mas, enquanto esses nomes não entram na lista do IBAMA, temos que cobrar deles, nem que seja no dia das eleições com o nosso voto.
Força, pessoal!