quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

 
 
 
 
 
 
Delirium e tremo.
Eu tremo, tu tremens, ele treme...
Até as bases tremem de vez em quando!
É a condição primeira para o que se sabe sobre felicidade.
Deliro, tremo nas bases...
O meu duplo olhar dá a festa e você não vem.
Mesmo assim a felicidade não arreda pé,
faz questão de sair "na vassoura".
Alma boêmia,
álcool na veia,
Pra mim, você,
na cabeça,
nos ouvidos,
em todos os sentidos,
pelos sete buracos da minha cabeça...
Tremo e paraliso.
Deliro e escrevo.
Nunca é tão fácil...
Sem você e com tudo isso,
quem não tremeria?
Delirium tremens é pouco!

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