quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Delirium e tremo.
Eu tremo, tu tremens, ele treme...
Até as bases tremem de vez em quando!
É a condição primeira para o que se sabe sobre felicidade.
Deliro, tremo nas bases...
O meu duplo olhar dá a festa e você não vem.
Mesmo assim a felicidade não arreda pé,
faz questão de sair "na vassoura".
Alma boêmia,
álcool na veia,
Pra mim, você,
na cabeça,
nos ouvidos,
em todos os sentidos,
pelos sete buracos da minha cabeça...
Tremo e paraliso.
Deliro e escrevo.
Nunca é tão fácil...
Sem você e com tudo isso,
quem não tremeria?
Delirium tremens é pouco!
Para tudo...
Mas já está tudo parado!
Calado, observo o silêncio...
Nada se mexe.
Nada mexe mais comigo do que o silêncio!
Cala tudo...
E tudo continua calado.
Parado, ouço o som do silêncio...
Nada mexe comigo.
Nem o barulho dos seus passos indo-se.
O silêncio,
o não-som dos seus passos,
a paralisia calada,
o quase nada!
Só eu aqui parado, de boca fechada!
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