sexta-feira, 26 de junho de 2009

Longametragem rodado em Campina Grande



Campina Grande foi palco de mais uma produção de grandes proporções, as filmagens de "Tudo que Deus Criou...", primeiro longa do jovem diretor André da Costa Pinto, 23. Antes disso, o diretor realizou dois curtas premiados, Amanda e Monick (2007) e A Encomenda do Bicho Medonho (2006).
Produção de baixo orçamento, o filme conta com uma equipe já reconhecida no cenário cinematográfico da Paraíba, como João Carlos Beltrão na fotografia, Guga S. Rocha no design de som, Carlos Mosca na direção de arte, Helton Paulino na assistência de direção e tem também a participação de grandes atores e atrizes do cinema e da TV brasileira, que se envolveram com a história e acreditaram no projeto. No elenco, estão nomes como ), Maria Gladys (Se Eu Fosse Você 2) a musa do cinema marginal brasileiro, Letícia Spiller (A Paixão de Jacobina), Guta Stresser (Nina) Cláudio Jaborandy (A Casa de Alice) e Paulo Vespúcio (Um Céu de Estrelas).
A maior parte do elenco, no entanto, é formada de atores locais, a maioria deles oriundos de um curso de formação ministrado pelo diretor do longa, em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba. Dentre eles, está o protagonista da história, Miguel Arcanjo, interpretado pelo jovem ator Paulo Phillipe, 18, que conquistou o papel após passar por uma maratona de testes nas cidades de Campina Grande e do Rio de Janeiro, onde disputou a vaga com concorrentes de todo o Brasil.
Na história, Miguel, entre traumas, obstáculos e dificuldades, vê-se na necessidade de sustentar sua família. Sua mãe, Dona Daguia (Maria Gladys), sua irmã Ângela (Guta Stresser) e seu cunhado (Claudio Jaborandi), formam uma espécie de família urbana de classe média baixa, que enfrentam acontecimentos de alegria, amor e tragédia. Em paralelo ao núcleo familiar, o jovem Miguel vive um triângulo amoroso com os personagens interpretados por Letícia Spiller e Paulo Vespúcio.
Trata-se de um drama urbano baseado em fatos verídicos ocorridos em João Pessoa e transportados na história para Campina Grande, onde transcorrem todas as locações. As personagens de Letícia Spiller e Maria Gladys, que são cegas, trarão à tona a questão dos portadores de deficiência visual.
As filmagens acabaram no dia 4 de maio e a película tem previsão de estréia no início do próximo ano no circuito de festivais nacionais e internacionais e em 2011 entrará no circuito comercial em todo o país.

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